quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Na Mídia - Tecnisa pretende zerar atrasos de obras até começo de 2014

Tecnisa pretende zerar atrasos de obras até começo de 2014


SÃO PAULO - Atualizada às 11h09. A Tecnisa pretende zerar integralmente os atrasos de obras até o começo de 2014, segundo o diretor de Engenharia da empresa, Fabio Villas Boas. “A tendência é que ao longo de 2013 e no começo de 2014 os atrasos de obras se revertam”, disse o executivo.

Para aumentar o controle das obras e reduzir custos, a Tecnisa reduziu seu número de parceiros nos projetos para quatro. “O percentual de obras com parceiros é muito baixo em relação ao total”, disse.
Segundo ele, o desempenho das obras próprias da Tecnisa é “substancialmente melhor” do que nas obras conduzidas por parceiros. Quando tem parceiros na execução das obras, a Tecnisa tem atuado como gerenciadora.
Conforme o executivo, não é possível concentrar todas as obras na companhia, pois há contratos em vigor.

Meta de 2012
O diretor financeiro e de relações com investidores, Vasco Barcellos, disse que a companhia tem R$ 900 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV) de seu banco de terrenos com registro de incorporação. Isso possibilita, segundo o executivo, a empresa cumprir sua nova meta de lançamentos, de R$ 1 bilhão, para 2012.
Ontem, a companhia reduziu a previsão de VGV para este ano de R$ 1,4 bilhão para R$ 1 bilhão, sem considerar qualquer lançamento que possa ser feito do projeto Jardim das Perdizes, na zona oeste de São Paulo. A redução resultou do momento de mercado e de ajuste de estratégia da incorporadora, de acordo Barcellos. “Estamos aproveitando o momento para rever nossa estratégia com o objetivo de termos consistência de desempenho financeiro melhor para os próximos anos”, disse.
A Tecnisa lançou R$ 500 milhões de janeiro a setembro, o que significa que são necessários outros R$ 500 milhões no quarto trimestre para alcance da projeção. “No segundo semestre, a Tecnisa começou a voltar para os patamares normais da empresa, com mais diluição de custo fixo”, afirmou o executivo.
Uma das razões da desaceleração em 2012 foi a necessidade de consumir estoques, de acordo com o diretor. “Estamos vendendo mais que lançando. A Tecnisa sempre privilegiou rentabilidade das vendas”, afirmou. O estoque da empresa era de R$ 1,7 bilhão em setembro. A parcela de estoques prontos representava 4,5%, ante a participação de mais de 9% no início do ano.
“Concedemos descontos para alguns produtos, mas não tivemos nenhuma campanha de marketing agressiva. O estoque ajudou no desempenho de vendas contratadas”, disse. À medida que lançar empreendimentos do Jardim das Perdizes, a chance de a companhia ter margens altas é “muito grande”, de acordo com o executivo. A melhora esperada das margens resultará também da retirada de parceiros de algumas operações e da redução da atuação geográfica da companhia.
Barcellos disse esperar geração operacional de caixa para 2013. O momento em que isso ocorrerá dependerá da velocidade de repasses. Ele acrescentou que a companhia tem sido muito seletiva na compra de terrenos.

VGV até 2014
Para os próximos anos, o vice-presidente da Tecnisa, Joseph Meyer Nigri, disse que a companhia projeta entregar projetos com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 2 bilhões em 2013 e de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,6 bilhão em 2014. A companhia tem volume expressivo de entregas no quarto trimestre, assim como ocorrerá no primeiro semestre do ano que vem.
"Os empreendimentos que estão sendo entregues ajudam a elevar a margem da companhia para 30%", disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Vasco Barcellos.


Um comentário:

  1. Que noticia boa, espero que seja verdade o que esse Diretor está dizendo, digo isso pois as vezes que precisei dele, tive só decepção e mentiras.

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